Deixei cair. Começou por pingos, gotas, talvez algumas lágrimas minhas, e finalmente os céus mandaram muita água. Talvez até com certo intuito de derramar tudo sobre mim, pra limpar. Limpar minha mente, minha alma, meu coração.
E me libertei. Corri. Fugi. Fiz o que pude, e me permiti sair de mim mesma.
Quem disse que o sol esquenta e anima pode se apresentar a mim, terei o maior prazer de dizer que ele é mentiroso. Tenho o maior desprazer de dizer que fui decepcionada no dia mais quente do verão, e, ohh, concerteza o sol não esquentou minha alma, se esquentou foi de ódio mesmo.
Continuo sob muitas gotas de chuva, dentro de um frio congelante e com vontade de lembrar coisas das quais ainda não vivi, das quais sempre me imaginei com alguém do meu lado.
Minhas lembranças foram se derramando, saindo a tona de meu coração, de todos os dias e tardes só nossas, só de conversas jogadas fora, como se pudéssemos repetir esses dias quantas vezes quisermos. Como se fosse possível que isso nunca acabasse. Como se eu pudesse te deixar de lado e depois voltaria correndo pra te abraçar. Sinto sua falta, e ninguém pode ver.
Como amigo ou mais, você foi a melhor coisa que já me aconteceu em toda a minha vida, e se tudo acontecesse denovo, eu nunca te deixaria ir.
Pus essa foto por motivos de causa maior.
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