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quarta-feira, dezembro 01, 2010

Um acidente.


Até hoje eu não sabia realmente o que significava estar a ponto de sofrer algo horrível, não sabia direito o qu significava aquele negocio de aproveitar a vida sempre e tentar ser feliz nas horas impossíveis.
No carro -e atrás-: eu, minha mãe, meus irmãos, sendo um deles um bêbê. No outro carro: minha amiga, a mãe e a tia dela.
Foi tudo tão rápido, é inexplicável a sensação, eu fui para a frente de vez, o carro ficou totalmente destruído e todo o resto ileso. Em meio de gritos e sensações, tenho certeza que eu era a única que chorava feito louca, mas só pode. Meu maior desespero foi quando olhei pra frente e vi um rachão enorme feito enquanto minha cabeça latejava cada vez mais. Minha felicidade foi ver minhas amigas correndo pra me socorrer, foi ver meu coordenador lindo indo me levar no hospital.
Passamos duas horas na fila, mas no final tudo deu certo.
A vida sim é difícil, muito frágil, a morte não complica, porém a dor de viver é o pior. Tinha medo de que algo acontecesse com meu bêbê, meu irmão pequeno, com minha mãe, meu do meio, queria que nada disso tivesse acontecido. Tudo por causa de uma freiada sem intenção. Hoje foi um dia muito ruim, claro, meu medo de morrer não existe, nunca existiu, porém há horas que não me preocupo só comigo.
Agradeço a uma Força sobrenatural que sempre me ajuda quando eu preciso. Agradeço a todos que estavam do meu lado, e a minha amiga que me acompanhou em todas as horas que precisei.

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